Insanity Seeker

A Loucura o leva à verdade, assim como a Verdade o leva à Loucura.


A coisa mais misericordiosa do mundo, creio eu, é a incapacidade da mente humana em correlacionar todo o seu conteúdo.
Vivemos numa plácida ilha de ignorância em meio a negros mares de infinito, e não está escrito pela Providência que devemos viajar longe.
As ciências, cada uma progredindo em sua própria direção, têm até agora nos causado pouco dano; mas um dia a junção do conhecimento dissociado abrirá visões tão terríveis da realidade e de nossa apavorante situação nela, que provavelmente ficaremos loucos por causa dessa revelação ou fugiremos dessa luz mortal rumo à paz e à segurança de uma nova Idade das Trevas.
H.P. Lovecraft

O Horror Sobrenatural na Religião

abril 15th, 2009 by Lordspy

É bastante controverso falar sobre isso. Na verdade, é até herético, mas não é essa a proposta desse, que raramente tem sido cumprida?

É fácil pensarmos religião como algo que conforta as pessoas, mas se pararmos realmente para avaliar o modelo informacional perceberemos que ele não difere em nada do modelo do horror sobrenatural que tanto vemos em filmes ou em livros, como os do H.P. Lovecraft ou de seu discípulo pé de chinelo (tá, vou ser xingado por um monte de gente por essa, mas que ele é, é… quando comparado ao Lovecraft) Stephen King.

Analisemos o primordial: E do barro Deus criou o Homem e de uma Costela do Homem Deus Criou a Mulher… a segunda parte da frase é, com certeza, algo muito semelhante a Fankenstein, de Mary Shelley, ou ReAnimator, do próprio Lovecraft, claro, faltando um monte de órgãos… na verdade todos, porque costela não é órgão… a primeira parte me lembra um pouco de trechos do “Nas Montanhas das Loucuras”, quando os menciona que os “Grandiosos Anciões” criaram os “Shoggoths” para servi-los. O interessante é que Deus expulsa ambos do paraíso quando eles o desobedecem, assim como os “Grandiosos Anciões” expulsam os Shoggoths (destróem) por desobedecerem-nos. Para depois perdoá-los (reconstruí-los) para servi-los novamente (e traírem novamente)… enfim, logo no início já vemos o sobrenatural de imediato e os poderes auspiciosos do mesmo manipulando suas criações (ok… os Shoggoths se deram melhor na história. Será que nós também? )

Passando um pouco para frente vemos Sodoma e Gomorra que, por desobedecerem (não ouvirem) os avisos do(s) profeta(s) (Deus) são destruídas. Em: A Volta dos Mortos Vivos, por não acionarem de imediato o exército quando os donos da loja de esqueletos(?) recebem o conteúdo químico eles desobedecem a uma regra e no final a cidade é destruída… claro, depois dos Zumbis atormentarem a todos.

E por falar em Zumbi, o que me dizem da páscoa? Quando Jesus Rescussita e volta dos Mortos… volta dos mortos, isso é interessante… me lembra… Zumbis!! que divertido… ou melhor, que horror!!!

Ok… falar disso com o cristianismo é fácil, Islamismo não vou falar. É óbvio, não quero ser morto por um extremista… hmm… Jason? Meyers? (O Massacre da Serra Elétrica), “Eu sei o que vocês fizeram no Verão Passado”, Pânico, enfim…

Não conheço o suficiente de Budismo pra falar, mas que tem… AAAHhh tem… aquele gordinho com cara feliz(?) nunca me enganou…

E o hinduísmo? Deuses com 6 braços…  isso é suspeito. Do mais também não conheço muito, nunca estudei religiões exceto o catolicismo, o que me coloca num passo tradicional para falar sobre o cristianismo.

Querem mais?

Talvez outro dia

Ou então, deixem seus comentários.

Afinal, não estou aqui para explicar, mas a idéia está lançada.

E claro, esse blog não é para falar de tradicionalismos, mas para fugir deles. Querem reclamar, façam… se eu não gostar, mando meu deus pegar vocês… BWAHAHAHAHAHA.

Democracia

fevereiro 16th, 2009 by Lordspy

    E Chávez, o Hugo, presidente da Venezuela, não o do 8, finalmente conseguiu o que almejava: A permissão de se candidatar, novamente, pelo voto popular, à reeleição. E digo que fora finalmente, pois essa foi a terceira tentativa de alterar a constituição da Venezuela para que seja permitido ao presidente se reeleger um número ilimitado de vezes.
    Pergunta-se, claro, se isso não se caracteriza como um modelo de governo ditatorial, como noticia a grande mídia brasileira. Afinal ele, Chávez, pode permanecer no poder por tempo indeterminado, assim como Fidel Castro ou Stalin, ambos, assim como Chávez, de esquerda. Minha resposta clara para essa pergunta é: não, não pode sequer se caracterizar como um modelo de governo ditatorial. Basta analisarmos os fatos, algo que a própria mídia brasileira não divulga e aí sim eu me pergunto se essa omissão não seria um modelo manipulativo, que caracteriza modelos de tendências ditatoriais. Dessa forma, além de expor os fatos que refutam a asserção da grande mídia sobre o possível governo ditatorial de Chávez, apresentarei algumas comparações com fatos e medidas realizadas pelos políticos do nosso querido Brasil. Ei-los:

 1- A permissão de alteração da constituição da Venezuela para permitir um número ilimitado de candidatura à reeleição para o presidente, apesar de ter sido realizada 3 vezes e apenas na última ter sido aprovada, fora um resultado direto da opinião do povo venezuelano, que decidiram que seus governantes possam se submeter à reeleição. Observem que eles PODEM se submeter à reeleição e não que eles serão imediatamente eleitos. Quem decidirá isso, novamente, é o povo. Da mesma forma como o povo o colocou no poder, antes da tentativa de golpe militar (ditadura militar), o colocou novamente no poder tirando, à força, os militares (apoiados pelos EUA) e o reelegeu, democraticamente, para um segundo mandato.

 2- A Venezuela é o país que mais consultas populares realiza, em 10 anos foram 15 consultas populares sobre assuntos significativos, sendo apenas 3 sobre a proposta de emenda constitucional para reeleição. É o país que mais consultas populares realizou no mundo. Considerando que Democracia significa Governo Do Povo, me pergunto, onde a grande mídia brasileira (e talvez a Norte Americana) vê um modelo não democrático e ditatorial? Seriam eles ignorantes o suficiente para acreditarem que simplesmente pelo modelo de governo ser esquerdista o torna imediatamente totalitário e ditatorialista? Ou estaria a grande mídia tentando corromper o modelo cognitivo associativo do cidadão brasileiro comum?

    Claro, você leitor pode dizer, ele não ganhou as anteriores e ficou realizando até ganhar, até ganhar pelo cansaço do povo. O problema aí é que opinar para a melhora (ou piora) das condições de governo do seu país é algo que não é justificável dizer que se cansa. No mais, a oposição, caso assuma na próxima eleição, pode muito bem revogar essa emenda. Observe que essa emenda não garante o próximo mandato de Chávez, ela garante que ele pode se candidatar, ou seja, na próxima eleição na Venezuela, Chávez pode perder para a oposição e a oposição pode usar essa emenda constitucional para tentar se reeleger inúmeras vezes.

    Pense no modelo. Caso Chávez queira ser um presidente vitalício nesse modelo de governo onde ele pode se reeleger indefinidamente, a cada mandato ele terá que convencer a população que ele é o melhor candidato, fazendo uma política, senão exímia, que impulsione o crescimento venezuelano e a melhoria das condições de vida de sua população. Caso contrário ele poderá cair legitimamente através do poder de voto, eu disse VOTO, da população.

    Vamos observar como as emendas constitucionais foram realizadas no Brasil? O presidente envia a proposta para o senado e para a câmara. Caso os dois aprovem, a emenda passará a valer e o povo sequer saberá quais as mudanças que ocorrerão no modelo de governo ou legislativo do Brasil, salvo exceção quando a grande mídia divulga, ainda assim, suspeito eu, de modo tendencioso. Você, brasileiro, quantas vezes votou sobre uma mudança significativa na constituição brasileira? (como, por exemplo, na emenda que permitiu que o governo de Fernando Henrique Cardoso privatizasse quase todo o país e que a maioria da população sequer tomou conhecimento). Qual seria sua opinião a respeito disso? Qual é sua opinião a respeito disso? Ou você simplesmente deixa a correnteza te levar? Lembre-se que a correnteza decerto leva a lugares perigosos onde a morte é certa.

    E vivas ao povo venezuelano, pelo regime democrático que eles escolheram. Que o Brasil, um dia, possa vir a ter um regime assim.

Hora de Falar de Política

fevereiro 13th, 2009 by Lordspy

    Apesar de já ter sido engajado, ultimamente eu tenho me permitido ser rendido pelo meu “Low Profile“, o que me tem garantido um certo sossego. Porém, com alguns acontecimentos recentes, creio que chegou a hora de eu voltar a abrir a boca, pois parece que a maioria dos brasileiros que pensam dizem que pensam, ou seja, aqueles que têm acreditam que tiveram acesso a uma boa educação estão se deixando levar por reportagens leviandades manipulativas e sem qualquer base de fundamento ou simplesmente modelos infantis de ataque e pseudo ironia de modo a descreditar um processo base que nos tem mostrado, pelo menos, minimamente frutífero na esfera governamental nos últimos 6 a 7 anos, coincidentemente logo após a mudança da gestão do governo federal.

    Decerto que não há uma “luz guia” na atual gestão do governo, como a grande mídia quer que acreditemos que houve quando do nosso 1o. presidente graduado em Ciências Sociais esteve no comando. Decerto também que, apesar de não haver tal “iluminação”, é perceptível o avanço social nesses últimos anos, principalmente em se tratando do que hoje chamamos de crise mundial. Claro que a crise existe, ela nos ameaça, mas por enquanto, apenas ameaça. Houve demissões, algumas justificadas, muitas sem justificativa alguma, tanto que alguns ramos empresariais se arrependeram e estão recontratando funcionários, algo que a grande mídia não noticiou. Desde o final de 2007 começáramos a ouvir sobre esse mal que está assolando o mundo financeiro atualmente, com as notícias graves nos sendo informadas já desde o início do ano passado, 2008, começamos, nós, cidadãos médios, a perceber que houve uma mudança, bastante notável, na esfera econômica, pois me lembro bem das outras crises, quando nas gestões anteriores a 2003, mesmo quando ainda morava com meus pais, sempre ficava claro que tempos difíceis viriam quando havia algum sinal de crise financeira, o que não demorava absolutamente nada para que ela nos assolasse. Bastava um rumor e as empresas demitiam em massa. Agora, os rumores começaram antes que possa me lembrar, 2007, 2006? E percebemos uma reação industrial/mercadológica apenas agora, em 2009, sendo testemunha de grandiosas empresas estrangeiras, famosas, não famosas, importantes ou sem importância, fechando suas portas ou tendo seu controle adquirido pelo governo dos respectivos países para oferecer uma garantia à sua população.

    Ã‰ importante observar como a mídia brasileira, a grande mídia, responsável por alcançar uma média de aproximadamente 98 a 99% dos brasileiros, a qual Paulo Henrique Amorim denomina de PIG(*), tem noticiado tal crise, que mais é internacional do que efetivamente nacional. Um terrorismo diário para os espectadores, ouvintes ou leitores que, já acostumados a receber e creditar tais informações, mal se preocupa em confirmar os fatos, aceitando-as prontamente e auxiliando na formação do bolsão de medo financeiro que eventualmente se espalhará de forma viral inegavelmente causando impacto no status quo social. Além disso, é importante observar que a mesma mídia também noticia, raramente, notícias favoráveis ao governo, quando não atrapalha sua política de maquinação, geralmente em páginas de pouca importância e, frequentemente, com uma ênfase visual ridiculamente pífia de modo a que o leitor, ouvinte ou espectador simplesmente não perceba a informação. Dessa forma a mesma, a mídia, pode afirmar não ser parcial, que noticia, de forma hipócrita, para ambos os “lados”.

    Sejamos justos e francos, decerto o atual governo não é perfeito, há suas falhas, seus deslizes e é bem provável que haja falcatruas, até mesmo sendo verídicas algumas que a grande mídia noticia. Política não é o ato de se fazer certo o tempo todo, pois há, decerto, oposição, a qual irá vetar bons projetos por benefício próprio, provavelmente para tentar implementá-los em sua própria gestão, quando estiver no comando. Mas também, não é o processo de ser infantil o suficiente para sabotar tentativas genuínas de manutenção ou prosperidade, se me permitem dizer assim, econômica e comercial, como vista nesse episódio, cuja mensagem é de uma clara tentativa de sabotagem com resultados negativos para a população brasileira em geral.

    Episódio esse que classifico, minimamente, como uma tentativa infantil de autoafirmação de poder e aptidão, por incapacitar o oponente por um boicote injustificável e danoso a partes terceiras. Basicamente é um episódio muito semelhante ao tradicional jogo de pelada de rua, onde uma das crianças é a dona da bola, porém, por jogar mal e não conseguir fazer nenhum gol se retira dizendo que se ele não fizer gol ninguém joga. Uma clara demonstração de incapacidade ou inaptidão, principalmente provinda de alguém com graduação e titulação em uma área que, teoricamente, seria responsável por auxiliar o modelo de prosperidade social a seguir o caminho correto.

    N’outros dois episódios, agora envolvendo a grande mídia, há, num primeiro, uma clara intenção de desmoralização do modelo governamental, realizada através de um infeliz comentário pseudoirônico, decididamente não pensado e com referências vãs por meio de “informações cruzadas” (ou combinadas) de tal forma que o cidadão medianamente inteligente decerto achará alguma graça nos comentários, porém aqueles que já se preocupam, ou que pensam um pouco, observará que o modelo fora leviano.

    No segundo episódio a imprensa peca por omissão ou ocultação, pois deixou de noticiar ou noticiou por notas curtas em páginas escondidas algo que decerto favorece a atual gestão do governo federal, onde o professor Doutor em Economia Marcelo Cortes Neri demonstrou por uma pesquisa que o PAC, inicialmente pouco compreendido até mesmo por alguns dos partidos da base governista, é o responsável direto da efetiva contra-medida dos efeitos da tal referida crise, ou seja, uma notícia que não apenas favorece a base governista, mas também retira muitas das críticas e ataques realizadas pelos oposicionistas, justamente por que a gestão atual decidiu realizar algo que mesmo aqueles com um pouco de inteligência já sabem: um modelo político econômico de médio e longo prazo para a garantia da sustentabilidade social.

    Com o PAC o governo da base (2003-2006,2007-2010) iniciou um processo de “pavimentação” sócio-econômico-cultural, responsável por empregar e capacitar milhares de brasileiros e garantir um modelo de sustento, mesmo que mínimo, para familias de baixa renda permitindo que sua prole fosse educada e capacitada sem ter que recorrer ao trabalho infantil. Claro, um dos responsáveis por isso foi o programa Bolsa-Família, que muitos afirmam ter sido idealizado na gestão anterior do governo federal. Mesmo tendo sido criado na gestão anterior (e não afirmo nem refuto que tenha sido), um projeto que auxilia na criação da sustentação da base dos planos sociais e econômicos deve ser devidamente mantido e não retirado apenas pela desculpa do fato do mesmo ter sido idealizado e implantado numa gestão concorrente à atual, como frequentemente observamos nos modelos da política municipal e estadual, pelo menos aqui em São Paulo (Cidade e Estado). Ou deveria dizer, pelo menos cidade, pois o estado já está há tanto tempo com a situação que o paulista comum não consegue sequer idealizar uma outra base de governo.

    Sinceramente eu gostaria de poder falar bem da gestão anterior da esfera política federal, mas infelizmente as únicas coisas que posso falar bem dela são projetos pequeninos, paliativos, que apenas tomaram sentido e significado no contexto em que a atual gestão os colocou.

    E mais e mais o cidadão brasileiro médio se deixa hipnotizar por um modelo de disseminação de informações tendencioso, partidário, parcial e inescrupuloso, cujo interesse é o benefício próprio por favorecer àqueles que lhes pagam mais. Isso, no contexto político, é chamado de propina e constitui crime. No contexto musical é chamado de Jabá e é uma prática mal quista por muitos, na esfera jornalística não sei se há denominação, afinal, não sou jornalista, apenas alguém que sabe expor uma opinião através de palavras demonstrando fatos e fontes, mas que também podem se mostrar, às vezes, incertas. Portanto, se o que você leu aqui te deixou intrigado, peço-lhe que busque mais informações, não se atenha apenas ao que eu disse, não se atenha apenas àquilo que você lê em apenas um local e busque outras fontes de informações que não apenas aquelas apresentadas aqui. Ninguém é o dono da razão e o dinheiro muitas vezes tira, ou compra, a razão de muitos. mas lhes aviso, cuidado com o PIG(*), a grande mídia. Essa, de todas, é a que mais informação fornece, mas decerto, atualmente, uma das menos confiáveis.

    Felizmente novos modelos de mídia informativa têm aparecido com o advento da Internet, algo que ainda está fazendo com que a grande mídia repense sua política de disseminação de informações, porém, mesmo com diversas fontes disponíveis nos blogs e portais, é sempre importante buscar referências de modo a corroborar a informação e contribuir para que não sejamos, os brasileiros médios, tão manipulados a ponto de deixarmos o país cair em uma desgovernança irreversível, algo que já está começando a acontecer na esfera jurídica.

(*) De acordo com Paulo Henrique Amorim: Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista

Saga & Sabotagem

fevereiro 11th, 2009 by Lordspy

    Finalmente comprei meu iPhone. Como no trabalho não podemos acessar quase nada na internet, sequer sites úteis, perdemos, muitas vezes, boas oportunidades que ocorrem fora do trabalho justamente por isso. E por isso mesmo comprei meu iPhone. Estou bastante satisfeito com o bixinho e fiquei ainda mais contente quando soube que o SDK para desenvolver pra ele é gratuito, apesar de só funcionar em computadores da Apple, mas que o ambiente de desenvolvimento para Mac’s são gratuitos também. Resolvi, então, ser um feliz proprietário de um MacBook, afinal, o preço está muito bom principalmente porquê estão saindo os novos Aluminum, que têm pouquíssima diferença.

    Após comprar o iPhone, num dos shoppings da capital, me dirigi à uma megaloja da Saraiva. Encontrei um MacBook 403 (o branco) e como já conhecia tudo sobre, quis comprar já no ato. Perguntei ao atendente se eles aceitavam cheque (porquê a quantia era superior ao limite do meu cartão de crédito, o qual decidi mantê-lo baixo para evitar problemas, pois já tive senha roubada) e ele me disse que não havia problemas. Fui então ao caixa para pagar, enquanto ele preparava o 403 para me entregar após o pagamento. No caixa a atendente me diz que iria demorar um pouco para consultar. Sem problemas, não estava com pressa afinal. Destaquei as folhas e anotei o meu telefone enquanto ela pegava uma das folhas para consultar, retornando logo em seguida dizendo que a loja não vende eletrônicos no cheque. Vontade inicial foi de abrir um chamado no procon, contactar a promotoria e tudo o mais, mas resolvi deixar quieto, afinal, minha cabeça já estava a mil.

    No dia seguinte fui à FNAC. Novamente, compra em cheques. 3X. Me indicaram para fazer o cartão FNAC, que me daria 5% de desconto (descontão, considerando o precinho camarada do brinquedo… dessa vez um 404, o preto). Fui fazer o cartão e fiquei lá passando dados para a atendente do financeiro por aproximadamente meia hora: Endereço, Telefone Fixo, Telefone de Contato, Salário (um que me coloca entre 2% da população Brasileira) e… não aprovado. E nem sequer os inúteis souberam me informar o porquê. Ok, volto, vou pagar em cheque sem o cartão FNAC. Negado pela financeira novamente. Novamente sem eles sequer saberem me informar. Mas eles aceitariam cheque à vista. Detalhe que no cheque parcelado em 3X eu receberia o produto no ato, mas cheque à vista eu apenas receberia o produto quando o mesmo compensasse… minimamente ridículo, afinal, o banco se responsabiliza pela segurança da loja, pois se o cheque não é pago, o nome do cliente fica sujo até que ele pague à loja e pessoas de um certo status social se preocupam (e muito) com o mesmo.

    No final, acabei comprando na FNAC mesmo, no dia seguinte, usando dois cartões de débito diferentes, de dois bancos diferentes, duas contas diferentes, à vista e com um preço maior do que o com o desconto que teria (mas consegui um descontinho muito fraco ainda assim, afinal, se não me engano, agora é lei que à vista e a prazo não podem ter o mesmo preço).

    Conclusão: Para me proteger da falta de segurança do modelo digital (cartões) quase não consegui realizar uma compra para a qual eu tenho total condições de pagamento.

    Dessa forma o cliente contumaz e confiável acaba por deixar de comprar. A loja deixa de ganhar, a fábrica deixa de vender e funcionários são demitidos. Não é a crise que está atacando o Brasil. O Brasil é quem está inflando a crise, assim o PIG (*) pode culpar o governo Lula.

(*) De acordo com Paulo Henrique Amorim: Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista

A Abstração do Silêncio

janeiro 26th, 2009 by Lordspy

Claro, o movimento “Cale a Boca por uma Vida Melhor” nunca vai funcionar perfeitamente. Como mencionei no post anterior, ainda existem os fatores externos. Sempre tem uma ou outra conversa paralela, ou ruídos provocados por outras fontes que a empresa, ou você, não possuem controle algum.

Nesse caso é necessário recorrer a um recurso simples e um tanto quanto recente: Música. Mas não música ambiente, pois essa em nada ajuda e muitas vezes mais atrapalha e acaba sendo considerada um Ruído.

Digo de uma música pessoal, não, isso não tem nada a ver com um projeto que participei quando ainda aluno na UFU, isso tem a ver com uma música que você e apenas você escuta. E para isso existem os fones de ouvido e, hoje em dia, os MP3 players, pelo menos os que oferecem um volume adequado para não se ouvir mais nada fora. Com isso conseguimos isolar os ruídos externos e eliminá-los de forma bastante eficiente.

Mas alguns de vocês podem estar indagando que, com isso, o nível de ruído aumentará, pois você criará barulho para não ouvir barulho de fora.

Devo concordar que há a criação de barulho para não se ouvir outros tipos de barulho… porém, podemos considerar esse um modelo clássico de abstração do silêncio. Você isola o ruído não previsível por produzir ruídos previsíveis, ou seja, aquilo que você quer escutar e que, provavelmente, você já está acostumado. Dessa forma, seu cérebro sabe antecipadamente o que vem pela frente de distrações para poder ignorá-las e trabalhar em um ritmo melhor que sem o “silêncio artificial”, porém ainda pior que o “silêncio natural”.

Ok, o “silêncio natural” também é meio falso, pois ainda há aqueles ruídos que você produz… mas, é o que você produz, não o que os outros produzem, o que acaba caindo no mesmo caso do exemplo com a música.

Outro problema que pode surgir nesse modelo é quando a empresa não usa os conhecidos programas de Mensagem Instantânea para se comunicarem, pois quando alguém quer conversar contigo, ele invariavelmente terá de chamar-lhe a atenção por outros meios que não o sonoro, como o físico, por exemplo e isso certamente irá tirar-lhe a atenção. Tem também a questão de telefones tocando. Seja o seu ramal ou alguma chamada para você, haverá de ter uma forma diferente que a sonora. Uma luz piscando e uma indicação de quem liga é bastante viável, mas para isso o telefone terá que estar bem à sua frente.

E por que um programa de Mensagem Instantânea? Simples, quando você está ocupado por que está produzindo, lembrando, usando raciocínio lógico/matemático, você não quer ser interrompido, mas ainda pode ser alertado, pois às vezes é uma resposta a algum problema que você espera e que decerto aumentará a sua produtividade por te responder a algumas perguntas. Essa categoria de programas de comunicação fazem exatamente isso. Eles te avisam que alguém quer falar com você, mas você não precisa ver ou responder de imediato, ao mesmo tempo que te indicam quem está disponível para conversar naquele momento.

E não adianta. E-mail deixou de ser algo útil a tempos.

E comunicação externa é fundamental. Empresas que bolqueiam isso como justificativa de “segurança da informação”, claro, não as de segurança estadual/nacional, mas empresas particulares, que tem como objetivo o lucro, essas empresas são tão somente paranóicas. Por exigir esse comportamento com essa justificativa, tais empresas estão fazendo exatamente o contrário, alem de favorecer alguns, mas isso é obra para outro post.

Futuro Incerto

janeiro 23rd, 2009 by Lordspy

Procrastinando, como sempre, após o almoço no trabalho, percorrendo as notícias num dos portais do PIG (*), de canto de olho vejo o título de “Galeria de Fotos do Dia” e, como é dito que uma imagem vale por mil palavras, às vezes me impressiono com esse tipo de arte moderna, a fotografia, que nos produzem, muitas vezes, espetáculos fantásticos, como os vistos na seção “Imagem do dia” da Wikipedia, mas volto ao assunto e a imagem mostrada de chamariz para tal galeria é a de uma menina que se recusa a entrar em seu 1o. dia de aula o que, apesar de não ser no Brasil podemos, claramente, co-relacionar as idéias a serem apresentadas nesse post com esse fato, mesmo aqui em nosso país, nos faz, para aqueles capazes disso ou dispostos a, pensar sobre o porque dessa imagem ser tão comum.

Me lembro de quando pequeno, ainda na pré-escola, uma das cenas que não me sai da cabeça era a de um colega literalmente “esgoelando” por que não ficaria com a mãe e por isso não queria assistir aulas. Essa é uma cena bastante comum e está diretamente ligado ao modelo educacional dentro da própria família. A mãe protege a criança de muitas formas e quando apresentada a um ambiente estranho, não necessariamente hostil, a criança se sente desconfortavel e, por não conseguir discernir desconforto de medo, a criança deseja a proteção da mãe. Provavelmente eu também tenha feito isso, talvez uma ou duas vezes, não tantas quanto esse meu colega, me lembro de outros também e é algo que podemos aceitar por ser fruto de um modelo comportamental saudável em princípio. Porém, podemos, também, levantar outro modelo de disrupção comportamental a um meio que se não ajuda, pelo menos não deveria poder atrapalhar. Digo, obviamente, a respeito da TV. Principalmente dos programas voltados para o público infantil. Não é difícil observar programas infanto-juvenis atuais em que jovens e mesmo crianças são literalmente torturados em escolas e para isso precisam, para resolverem seus problemas, recorrer a meios não ortodoxos como: “guia de sobrevivência”, “fadas”, “instinto/comportamento animal”, dentre outros. Tais desenhos estão mais direcionados aos adultos que às crianças. Não refuto que a escola seja um ambiente hostil, de fato ela o é, porém é necessário entender que, para aqueles que está iniciando sua vida escolar, passar a imagem de que a escola é um ambiente hostil é justamente passar a imagem errada sobre o modelo educacional, embora alguns amigos e eu consideramos que “só a violência educa” (e por violência não especificamos necessariamente a física), é responsabilidade da escola administrar a aplicação de tal “violência”, dos pais de amenizar os efeitos colaterais através da educação e para aqueles que me perguntam onde entra a TV eu lhes digo: Assistam e divirtam, mas cuidado com qual idéia você e seus filhos estão apreendendo por ela, isso não só pode, mas certamente será um grande problema para vocês. De preferência, leiam livros. É mais saudável.

Porque então não fazemos animações sobre como é um “porre” o ambiente de trabalho? Quem sabe assim as crianças ou roteiristas não começam a pensar em novos métodos para fazer com que o ambiente de trabalho se torne interessante.

Quanto a mim, eu gosto de estudar e aprender… portanto, de certa forma, podemos dizer que sou masoquista… mas não no sentido físico apresentado à definição. TV, eu sei o que assistir nela. Infelizmente, para assistí-la, o tempo não me permite, o dinheiro não é suficiente para eu ter os canais que quero e a ética (pelo menos a pouca que possuo) me impede de tê-lo. Trabalho, já trabalhei em ambientes de trabalho interessantes, mas às vezes um superior (A.K.A.: chefe) é suficiente para quebrar todo o interesse e rebaixar o status para estressante.

(*) De Paulo Henrique Amorim:

Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista”

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In English soon Available.

Análises e Levantamentos de 2008

janeiro 22nd, 2009 by Lordspy

Certo, 22 dias após a completa 2008a. revolução da Terra de acordo com a definição católica, o primeiro post do novo ano. E Feliz 2009 para vocês, por que eu sei que para mim é preciso.

2008 foi um ano de mudanças. Algumas eu até diria que drásticas, mas era apenas uma questão de tempo.

Iniciei o ano trabalhando como sempre, prestando consultoria em arquitetura e programação Java + Web, mas sempre com aquele gostinho de querer tirar férias remuneradas, apesar que a empresa, em questão, oferecia algo como férias para os funcionários, essa não era remunerada e voltaremos a esse assunto mais tarde.

A primeira grande mudança foi o fato de eu abandonar o vício do tabagismo. Ou seja, seria algo equivalente ao popular “parei de fumar”, embora não tenha parado de vez, pois ainda aprecio um charuto ou um narguile. Disse corretamente e reafirmo, abandonei o vício, não o tabagismo, ou seja, já não fumo mais cigarros comuns.

E a outra grande mudança foi minha mudança de emprego. Como quero realizar uma viagem a alguns países do leste europeu, a saber, principalmente à Rússia, férias remuneradas seriam muito bem vindas. Outra coisa que me incomodava era o fato de não haver uma perspectiva de crescimento dentro da empresa, embora o ambiente de trabalho fosse bastante agradável e o tipo de trabalho me agradava. Por isso fiquei contente ao receber uma ligação de um amigo que me indicara a uma vaga CLT em uma empresa de prestígio, perguntando se me interessava. Finalmente troquei de emprego e 3 meses após percebi o grandioso erro que cometera. Vocês, que gostam de produtividade fujam de empregos de prestígio. O nome da minha função é pomposo. O serviço é tudo aquilo que eu detesto e justamente o motivo contrário que me fez fazer Ciência da Computação.

Financeiramente, vamos lá… está no azul, estou já me preparando para a viagem dos meus sonhos. Pessoalmente, estou sem tempo para fazer nada. Ter que entrar às 9 e sair às 18, sendo que o mercado e serviços também funcionam nesse mesmo horário é uma coisa estranha. Principalmente considerando que aqui em SP, para uma família conseguir se manter, ambos do casal devem possuir emprego, ou seja, qual o horário para realizar os afazeres pessoais? Hobbys, então, nem pensar… meus hobby’s em 2008 se restringiram a jogar video-game (e organizar as jogatinas-nerd) e assistir aos shows de meus amigos na Hi-Five.

O trabalho novo me deu uma nova perspectiva sobre um assunto que eu especulava e me fazia depreciar os modelos que eu já conhecia… obra para o próximo post.

Resultado:  Financeiro: Bom: ótimo só quando eu ganhar na mega-sena acumulada

Pessoal:  Regular: me cansei e creio que o stress está começando a me pegar…

Profissional: Fraco: Na empresa não consigo trabalhar e além disso, aquilo que gostaria de aprender, não posso por que eles não deixam. Estou virtualmente incomunicável (no meio social nerd), por isso um telefone 3G será uma ótima aquisição para mim. E estou bastante desapontado, pois tenho que trabalhar com pessoas e não mais com máquinas… ou seja, meu curso se tornou algo inútil perto do que preciso fazer na empresa. Um cursinho de 2 anos numa dessas faculdades de fundo de quintal seria suficiente, mas para ter o cargo que tenho, tem que ser de univ. pública. Pelo menos pra chamar a atenção… os outros, não funcionários, consultores, que estão por toda a parte aqui, estes podem ser de FAFUQUI’s da vida, afinal, eles não contam.

Balanço geral: Regular-

Pra 2009:  -Fazer minha viagem é prioridade;

-Voltar a tocar violino: Já comprei um monte de coisas pra voltar a praticar… agora é ter disposição quando chegar em casa… esse último é que está difícil… :1( ;

-Emagrecer ( tou quase nos 3 dígitos… tá na hora de perder um tico);

-Não me estressar com o trabalho (isso vai ser difícil);

-Pavimentar meu caminho para o doutorado (em 2008 já dei o 1o. passo… tenho que retomá-lo);

-Viajar com mais frequencia;

-Manter constantemente o Stage Of Rock.

Deve ter mais coisas, mas não me lembro muito bem agora. E para vocês, que me acompanham, um Feliz 2009.

Socuerro & Stage of Rock

dezembro 12th, 2008 by Lordspy

Alguns de vocês sabem que esse não é o único canto onde eu coloco minhas idéias. O segundo canto, porém, não é algo que se deva levar a sério. Um pouco de diversão, muitas vezes, consumido ou produzido, é necessário para tornar a vida menos sofrida.

Por isso mesmo, para aqueles que não conhecem, o segundo canto é o “Socuerro – Mi Cueca Cuela no Errtá Helada”. Como o próprio título diz, para aqueles que não se aperceberam, é um blog onde falamos uma língua parecida com o portunhol, denominada e criada, por nós, como Errpañuel. Para rir um pouco ou descontrair, vale uma olhada. Para criticar nosso conhecimento da língua espanhola há os comentários, mas isso feito sumariamente será ignorado.

Ah sim, o endereço é este: “www.cuecacuelahelada.blogspot.com”, embora pretendamos mudá-lo em breve. Sim, o blog é comunitário e para os sempre existentes “reclamões”, sim, há, na comunidade que lá contribui, estudantes de espanhol. Conhecedores de fato, por enquanto, não sei, mas certamente haverá.

Hoje, creio que poderia eu pedir “Socuerro”, iniciei o processo para começar mais um canto. Muitos aqui sabem do meu interesse por música. Poucos talvez saibam que eu toco, ou tento, violino. Todos deveriam saber que eu gosto de diversos movimentos do estilo de música denominado Rock & Roll, além, é claro, de Jazz, Blues e, para tocar violino, não poderia faltar o que se chamam, os menos sabidos, de música clássica, que, de fato, rotula-se “Música Erudita”, sendo o “Clássica” apenas um dos diversos movimentos que a compõe… e “Barroco”, apenas para informação, o movimento que mais me agrada.

Sim, Rock & Roll possui diversos movimentos e não, não são todos que me agradam. Não criarei atritos, pois sei como são os ânimos desses que, como eu, gostam desse *ahem* estilo de vida.

Portanto, mais um canto crio eu hoje, provavelmente já disponível por volta de uma semana após a publicação deste. Stage of Rock é seu título, para falar, claro, de Rock & Roll, o estilo de vida, os artistas, opiniões e impressões, algumas sacadas sarcásticas e me divertir um pouco escrevendo, dessa vez freqüentemente (ainda com tremas), sobre algo que sei que gosto… e sei que tenho assunto para falar.

E porque não escrever aqui, sobre isso, freqüentemente. Simples caros leitores, esse é um espaço para divagação filosófica em busca do conhecimento supremo, aquele que leva à loucura… portanto, música e hobby, apesar de ajudarem em tal busca, não são as ferramentas totalmente adequadas para alcançá-lo.

Dessa maneira, estão, vocês leitores, convidados a conhecer o palco do Rock… www.stageofrock.com, certamente disponível em 2009.

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Some of you knows that this is not the only corner where I put my ideas. The second one, however, is not something to take seriously. A little bit of fun, many times, consumed or produced, is needed to make life less miserable.

That’s why, to those who don’t know, the second corner is the  “Socuerro – Mi Cueca Cuela no Errtá Helada“. As the title itself states, to those who yet do not realized, it is a blog where we “speak” a language that seems like portuñol, a derivant of portuguese and spanish together, created and entitled, by us, as Errpañuel. To laugh a little or have fun, it is worth while to pay a visit. To criticize our knowledge concerning the spanish language, there is the comment system, but done that it will be promptly ignored.

Oh, sure, the address is: “www.cuecacuelahelada.blogspot.com”, although we intend to change it soon. Yes, that blog is a communitary one. And for the allways present complainers, yes, in the posting community, there are spanish students. People who really knows the language, for now, not, but soon, for sure.

Today, although I think I can cal for “Socuerro”, I have begun the process to start another corner. Many here knows my interest towards music. A few, however, may know that I play (or try to) violin. And every one here should know that I really enjoy several movements of the music style entitled Rock & Roll, beside, of course, Jazz, Blues and, to play violin, I couldn’t miss the what the less knowledgeable calls “Classical Music”, although “Classical” is just one movement of this stile, correctly entitled erudit music, whose movement I enjoy the most, just for information, is the “Baroque”.

Yes, Rock & Roll has several movements and no, not all of them pleases me. I shall not start a fight, for I know how are the moods of these who, as me, enjoy this lifestyle.

Therefore, one more corner I start today, probably available by the end of january. Entitled “Stage of Rock” to speack, of course, about Rock & Roll, lifestyle, artists, opinions, impressions, some sarcastic facts and have a little fun writing, this time more often often, about something that I know I enjoy… and know I have a lot of subject to talk.

And why not write here about it. Trivial, dear readers, this is a space to philosophical divagation in search of the supreme knowledge, that one which brings to insanity… so, music and hobby, although help in such quest, are not quite the adequate tools to reach it.

This way, readers, you are invited to, soon, know the stage of rock… www.stageofrock.com, byt the end of January, in 2009.

Êxodo de Mentes / Minds Exodus

dezembro 5th, 2008 by Lordspy

Ainda me lembro, fresco na memória, de quando pequeno meus pais se preocuparem que eu não me comunicava ou não me “enturmava” com outras pessoas, a saber, principalmente, meus colegas de escola, enquanto que com pessoas mais adultas, pois freqüentemente (sim, ainda com tremas) acompanhava meus pais saírem com os amigos deles (padrão da nossa família, sou boêmio desde cedo), conversava bastante, pelo menos, ao que me lembro, quando já tinha uns 10 anos de idade.

Não era por menos, aos 6 anos já me interessava, mais me entusiasmava, por video-games, essa maravilha moderna, caixa mágica que faz coisas aparecerem do nada na TV, enquanto os outros estavam ainda nas brincadeiras de ciranda. Aos 7 eu já me interessava por programação e os outros estavam no pique-esconde ou iniciando as aulinhas de judô (que poderiam me ser muito úteis também…).

Enfim, meus interesses eram mais sofisticados ou avançados e os interesses deles, comuns demais, por isso a distância, pois em nada me agregava.

O tempo passou, fiquei assim, quase solitário, em relação às pessoas de minha idade por muito tempo, até me “enturmar” com um grupinho que gostava de Rock & Roll, um estilo de música que me fascinou a partir dos 8 anos de idade, coincidentemente (na verdade, intencionalmente) o ano do 1o. Rock In Rio. Claro, gerou especulações. Aos 15 anos, no interior de SP, cidade de 30 mil habitantes, Rock era (e ainda é) coisa do demônio e apenas marginais desqualificados apreciam. Enfim, conheci um novo mundo, mas sábio o bastante para adentrá-lo apenas o suficiente de modo a não atrapalhar minha saída daquela terra, minha terra natal, a qual não falo com orgulho.

Finalmente saí, e novamente, outras pessoas, em outra cidade, ao cursar o “cursinho”, curso preparatório para o Vestibular, bastante pessoas interessantes e, nesse momento, vejam, peguei o gosto de estudar um padrão que, se me permitem, passo a chamar de etimológico, o comportamento das pessoas e caracterização. Claro, há de se convir, é mais agradável ter a companhia daqueles que vão te agregar em algo e que você também possa agregar do que a daquele que apenas drena tua experiência. Saber com quem fazer amizades é um passo importante.

Ainda assim, TV me era enfadonho, assistia à TV Cultura, e ainda apenas a alguns programas, rádio, apenas músicas encomendadas (sim caros leitores, rádio não se toca o que o programador gosta. Bem, sim, se toca, mas é tão raro quanto encontrar um pingüim, ainda com trema, no Goiás). Os meios de comunicação em nada nos, e para explicar esse “nós” e que esse post aqui está, comunicavam.

Já na Universidade, sim, com U maiúsculo, pois a que eu cursei sei que merece, tomei conhecimento e contato com a saudosa e extinta Bitnet, uma rede de comunicações por Frame Relay (para os interessados em informática) que ligava todos os centros de pesquisa do mundo, a qual fiz vários amigos no Brasil, Holanda e Estados Unidos por exemplo, pesquisadores e estudantes universitários com alguma atuação em pesquisa.

Posteriormente surgiu a “já surgida” Internet, de fato ela apenas fora disponibilizada aos que já tinham acesso à Bitnet, mas ainda assim, surgiu e pude conhecer um mundo um pouco mais vasto através dos IRC’s e quando pudemos, nós, meros mortais, termos acesso à ela, me aventurei nos IRC’s da vida e conheci bastante gente interessante, no começo, quando todos achavam esse negócio de Internet (ou de computador) muito difícil.

O uso do computador fora facilitado (obrigado Bill Gates… todas as maledições do mundo jamais expressarão essa “gratidão” que tenho por ti), o acesso à Internet e o uso de seus recursos também. IRC tornou-se enfadonho, pois, devido à “qualidade” da maioria dos participantes, cada vez mais o assunto em voga era sobre mediocridades. Páginas interessantes tornaram-se enfadonhas, pois cada vez mais, mais pessoas que apenas propunham um modelo medíocre passaram a participar das mesmas, blogs, esse que vós ledes já iniciando tarde, para deleite de poucos e desespero meu, com assuntos cada vez mais inócuos, espero que não este. E cada vez mais observo que pessoas inteligentes abandonam tais meios e/ou buscam aqueles cujo acesso ou uso é mais complexo.

É fato, portanto, que as mentes, as que pensam, pelo menos, realizam um êxodo dos meios de comunicação com menor densidade de relevância e utilidade para os de maior densidade de utilidade, que possuem uma dificuldade de uso diretamente proporcional à relevância dos assuntos comentados.

Pessoas inteligentes, ao contrário do que se pensa, se sociabilizam sim, porém toda sociabilização possui seu limiar. Infelizmente a maioria não tem a capacidade de perceber isso, fazendo com que a massa com massa cinzenta se separe para agregarem-se em um meio mais exclusivo.

Seria essa a força motriz da humanidade, fazendo com que o modelo de comunicação dos menos capazes de raciocínio force os mais capazes (ainda, de raciocínio/inteligência) a buscarem novos modelos, mais complexos, para se comunicarem e sociabilizarem?

Da forma como está, creio que futuramente esse meio passará a ser novamente a carta manuscrita, pois acredito que já atualmente poucos saibam escrever correta e decentemente.

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I still remenber, fresh in my memory, of when I was small my parents concerned thar I did not talked to or befriended with other people, knowingly, mainly, my school mates, meanwhile with older people I talked a lot, since, at least, when I was 10.

Nonetheless, at 6 I was already interested, more enthusiastic in fact, for video-games, this modern marvel, magic box that create things on TV, meanwhile others still played childish (too childish) games. At 7 I already interested for programming and did my attempts in basic languages, meanwhile others at the same age was still playing hide and seek or tag or in Judo classes (this last one could have benefited me as well…)

So be it, my interests were more sofisticated or advanced and their interests too usual, therefore the distance, because nothing from them aggregated myself.

Time passed and I got this way, almost solitary, in relation to people at my age, for quite a long time untill I befriend with a group of people which enjoyed Rock & Roll, a music style that fascinated me since I was 8. Sure, speculations were created, after all, at 15 years, in a small town in Brazil, with 30 thousand inhabitants,  Rock & Roll was (and still is) the “demon thing” and just the scumm enjoyed it. However I met a new world, but I was wise enough to get into it just enough such my exit of such town was not prevented due to accidents.

Finally I exited and, again, other people, other town, in a preparatory course before Univesity, lots of interesting people and, in this moment, I got the taste of studying a pattern to learn the behaviour and character of people.

I may not be a psychologist, but we must admit, is much more pleasant to have the company of people who will eagerly exchange knowledge than with just the ones who will use you. Know who to befriend is an important step.

Still, TV was boring, I watched just a culture channel, and yet, just some shows. Radio, with their bough programs (yes, record companies or groups buy space in radio so they can play. It is not as the taste of the programmer… well, sometimes it is, but it is as rare as find a penguin in sahara desert). The comunication mean nothing comunicated us. And to explain this “us” is that I write this.

Already in the University I knew and used the extint (and misses) Bitnet, a computer comunication network connecting all research center in the world, where I’ve made friends in Brazil, USA and Holland, for instance, all of them Researchers or Students connected with some research field.

Afterwards we got access to the Internet, just available to some people, but yet we could chat, through IRC, a more vast world, meeting a lot of interesting people in the beginning, when people though that this thing called Internet (or computer) was too difficult to use.

The computer usage and usability got easier (thanks Bill Gates, all swearings in world would never express this “gratitude” I have for you), the access to the Internet and its resources too.

IRC became boring due to the “quality” of the most of users, because each time subjects of the conversations were more and more mediocre.

Interesting pages became boring, because as more people with a mediocre mind-model use and participate in such. Blogs, this one that thou read, starting already late, to my despair and some people delight, with more and more hollow subjects (I hope not this one). And each time I see more and more interesting people leaving such means and/or seeking those which access and usability is more complex.

So, it is fact that minds, at least the ones who think, realize an exodus in the communication means with less utility relevancy density to the ones greater utility relevancy density , which have a directly proportional usability difficulty to the commented subject relevancy.

Differntly of what people think, inteligent people do socialize, however, every sociabilization has its threshold. Unfortunatelly the most of people are not able to realize it, making with the mass, with brains, leave them to aggregate themselves in a more exclusive environment.

Would be this the moto of humanity, making that the comunication model of the lesser ables of thinking force the most capable to seek new models, more complex, to communicate and socialize among themselves peacefully?

The way it is I believe that futurelly such means may be, again, the written letter, because I believe that, already nowadays, few still remember how to write correctly and decently.

 

The Easy Way

novembro 4th, 2008 by Lordspy

O interessante em estarmos no “Fundo do Poço”, conscientemente escolhendo esse trajeto para o planejamento da ascenção futura, é que podemos claramente observar as tendências da sociedade e como a mesma se comporta nas circunstâncias básicas em relação ao objetivo de se ter uma vida “tranquila”.

É fácil percebermos aqueles que querem isso, basta observarmos, em nossos respectivos empregos, aqueles que adulam os superiores, buscando uma promoção fácil (ou um aumento de salário, que seja), sem se esforçar em melhorar a qualidade de seus feitos, melhorando, assim, seu conhecimento e merecendo, portanto, o cargo ou aumento desejado. Compensação não pelo esforço, mas pelo conhecimento adquirido.

Me voluntariei para atender a um dos cursos oferecidos na empresa onde trabalho, pois a mesma possui um instituto educacional. O curso em si, no que diz respeito à disciplina matriculada, é bastante fraco. Francamente, não haveria sequer a necessidade do mesmo, porém, empresas associadas ou que utilizam a que eu trabalho como meio acabam por premiar os funcionários que possuem o certificado do referido curso, certificado esse que sequer fui retirar. Talvez o faça amanhã, que para vocês, provavelmente, já terá sido.

Mas fugi do tópico. No mesmo instituto via-se diversas pessoas cursando outras disciplinas. De fato, cursando outros cursos, já que cada disciplina, por si só, é um curso. Ao conversar com uma garota fiquei sabendo que ela era Arquiteta, mas estava cursando para mudar de área e poder trabalhar na área de investimentos por ser mais rentável.

Curioso é como uma área, na qual a pessoa nada sabe, faz com que a mesma acredite poder alcançar facilmente uma estabilidade financeira iniciando por um curso que, apesar de diferir do que cursei e nada saber sobre, tenho, cá eu, minhas dúvidas.

Fosse assim, cursasse economia e liberasse tua vaga na universidade, provavelmente uma particular de segunda ou terceira categoria, para alguém realmente interessado. E assim, ao invés de se aperfeiçoar e podermos, talvez, termos uma representante no genero feminino do porte profissional de um Oscar Niemeyer, teremos apenas alguém que pode estar rica no momento, mas é tão vazia quanto os pastéis de vento que costumávamos encontrar em feiras antigamente. (A concorrência aumentou e os pastéis hoje tem menos vento).

Chamemos esse de perfil 1 (um), para uma comparação futura. E considero esse um dos extremos.

Assim como o caso previamente descrito, cito agora o de dois amigos, um deles reconhecidamente inteligente, com um mestrado em conceituada universidade, na área de Ciência da Computação, o outro, uma amiga, psicóloga, inteligente, talvez não como o primeiro, mas cuja potencialidade não posso negar, pois a conheci bem quando participávamos ativamente do movimento estudantil. Ambos buscando um emprego no funcionalismo público, estudando para prestar concursos. Ficamos, portanto, certamente, sem dois profissionais que, acredito eu, poderiam contribuir de forma significativa os meandros do conhecimento profissional e do valor trabalhista brasileiro.

Chamemos esse de Perfil 2 e analisemos ambos e seus impactos na sociedade brasileira.

O primeiro perfil, o de investidor, promete altos ganhos, com pouco investimento, porém com alto risco, sem julgar genero, profissão (prévia), escolaridade ou outros atributos que o mercado de trabalho deveria se propõe a julgar. O aumento desse tipo de profissional afeta diretamente o mercado por proporcionar um aumento na demanda, seja de compra ou venda, camuflando o que poderíamos rotular de “valor real” da representação de uma entidade (empresa, conglomerado, etc.) no meio, o que, por vezes, tal camuflagem torna-se tão incompreensível (ou natural) que quando se percebe o real valor é tarde demais para atuar num sentido de correção que não afete a sociedade de um modo geral, provocando o que chamamos de crise econômica. Isso se agrava ainda mais quando alguém de capacidade cognitiva duvidosa, para tal fim, pois pode-se muito bem possuir uma capacidade cognitiva ou criativa para se destacar em outras áreas que não a de investimentos, se propõe a atuar na área. Esse perfil me preocupa, pois são justamente as pessoas que nele se enquadram que atuam diretamente na economia senão do Brasil, mundial. E isso é prejudicial àqueles que querem realmente levar uma vida na qual o objetivo é ser reconhecido pelo seu conhecimento, obtido devido a esforços, em sua respectiva área de atuação.

Dito isso, analisemos o segundo perfil, um tanto quanto proporcionalmente inverso ao primeiro, aqueles que buscam o funcionalismo público tem por objetivo um emprego estável, com pouca probabilidade de ser demitido, ou seja, há uma segurança, em contraposição ao risco, porém, o ganho é proporcionalmente menor em relação ao primeiro, pois há que se observar, no segundo perfil, diferentemente do primeiro, não há o risco de perdas. E assim como no primeiro, profissionais que seriam ótimos psicólogos ou “Cientistas da Computação” (abstraiam, por favor. O termo e ramos de atuação na área possuem diversas variações e citá-as aqui tomaria mais caracteres que essa explicação) deixam de atuar. Num sentido geral, a sociedade perde em ambos os perfis e em mais um, um terceiro perfil, aquele que realmente deveria ser o modo mais fácil de se viver, ou de se levar a vida.

O terceiro perfil é aquele que diz respeito justamente às escolhas realizadas para atuação na área de conhecimento. Uma pessoa pode ter errado em escolher arquitetura, ou Ciência da Computação, ou psicologia (não sei se o nome das áreas, de todas, devem iniciar em maiúsculas, mas sei que para Ciência, assim como para a área que a designa, o uso de maiúsculas é obrigatório.), mas isso não justifica ela a buscar o caminho mais fácil. A probabilidade de haver uma área em que a pessoa possa contribuir para si própria e para o “Caldo Cognitivo da Sociedade” (Termo recém inventado, indica a quantidade de conhecimento produzida pela humanidade, para a mesma) é de sabidamente 100%, mesmo que essa área seja a de investimentos, mas que a informação seja transmitida. Buscar o modo mais fácil vai certamente provocar um sentimento de falta, geralmente levando à depressão, a menos que, de fato, o profissional nada espere da vida, portanto garantindo-lhe um certo nível de satisfação e a mim uma preocupação cada vez mais crescente, por perceber que os investimentos e o funcionalismo público (inclua-se a política também nessa categoria) estão às mãos de pessoas que não possuem perspectiva.

Para aqueles que querem saber minha sincera opinião sobre essas questões, digo-lhes que a pesquisa (ou o conhecimento) é o caminho, o mercado é inevitável e o funcionalismo público é necessário para a manutenção adequada da sociedade, porém, dos três, apenas a pesquisa (ou o conhecimento) se beneficia do exagero, para os outros dois há depreciação em algum nível.

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The interesting thing in being in the pit bottom, conciously choosing this way in the planning of the future ascencion, is that we can clearly note the society tendencies and how society behaves in basic circunstances concerning the objective of a (so called) “good life”.

It is easy to realize that who wants this, just note, in our respective jobs, those who flatter their supperiors, seeking an easy promotion (or a salary raise, whatever), without concerning in the effort of perfecting their deeds, perfecting, this way, their own knowledge and, therefore, deserving the promotion desired. Compensation not just for the effort, but mainly for the knowledge aquired.

I volunteered to attent to a course offered in the company I work for, because the company has an educational institute. The course, per se, is very weak. Frankly, there even wasn’t the need to have the course, however, associated companys or which uses the company I work for as means, give bonuses to workers whith such course certificate, which I haven’t even picked yet.

But, I ran away from the subject. In the same institute is possible to see other people doing other courses. Talking to a girl knew she was architect, but was changing area so she could work in the investment area because it “pays” more.

It is curious in how an area, which a person knows nothing, makes believe to be possible to easily reach a financial stability just by studying a (pseudo) course that, although diferently of the one I coursed, I have my doubts about the quality.

Be that… course economy and let another one, really interested, which probably coursed a weak university, to occupy your place in the university. So, instead of perfecting herself and become, maybe, a grandeur female architect, we should have someone that may be rich in this moment, but is so hollow as a ghost.

Let’s call this the profile 1, for a future comparison. Consider this one of the extremes.

As the previously described situation, I cite now one, common to two friends, one of them certainly a very inteligent man, with an MSc in a great university in the field of Computer Science, the other, a psychologist friend of mine, maybe not so intelligent as the first, but whose potenciality I can’t deny, because I met her exactly at the same time we were active in the political student movement. Both friends, now, seeking job as a public employee, studying to take the tests and try to get into the public work. We lose, therefore, two professionals which I am certain to be very good professionals, at least, in their respective area and contribute to the Brazilian knowledge pool.

Let’s call this profile 2, another extreme and let’s compare its impacts in the Brazilian society.

The first profile, the investor, promise high gains, with few investments, but with high risks, without judging gender, previous profession, scholarship degree or other attributes that market should judge. Raising this profile afects directly the market, the stock market, because it raises the demand, be of buying or selling, cloacking what we could name of “real value” of an entity (company, conglomerate, derivative, etc) representation in the environment which sometimes becomes so incomprehensible that, when the real value is realized, is too late to correct it such the effects do not affect the society in a broad way, provoking what we call “Economic Crisis”. This gets worse when someone with a dubious cognitive capacity, for such mean, because one can have a high and good cognitive capacity in other fields besides investments, proposes to act in the field.

This profile makes me worry, because are just the people in this profile that activelly and directly act in the economy, if not in the world, at least in the Brazilian one. And this is bad for the ones who really wants to live in which the objective is to be recognized for its own knowledge, gained through efforts, in its own field.

Said that, let’s analise the second profile, such inversely proportional to the first, the ones who seek the public employment seeks a stable job, with few probability of being fired, that is, the safety, contraposing the risks, however, the gain is proportionally less in comparison with the first profile. Because there are no loss risks.

And just as in the first profile, people, who would be great pshychologists or programmers, just cease to be. In a broad sense, society itself loses in both profile and more, a profile, the one which should be the correct, loses too, the one which really should be the easy way of living.

This third profile is the one concerning the choices made to act in the knowledge field. A person may though wrong in choosing architecture or psychology, but this do not justify choosing the “easier way”. The probability of having an area in which the person may contribute to the “Cognitive Soup of Society” (recently invented term indicating the quantity of knowledge produced by the humanity for itself) is knowingly 100%, even if such area is the investments one, but may the information be transmitted.

Seeking the easy way certainly will provoke a sentiment of missing, usually leading to depressive behaviour unless, in fact, the professional nothing wants with life, therefore granting a certain level of satisfaction and to me the concerning even higher due to realize that investments and public works (including politics) are in the hands of people without any perspective.

To those who wants to know my sincere opinion about such questions, I say to you that research (or knowledge) is the way. Market is inevitable, it must exist and public working is necessary to the correct maintenance of society, however, of all three, research is the only one which befnefits of exageration, for the other two always there is a depreciation in some level.

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